Indicar as ferramentas corretas para organizar informações dos clientes e trabalhar com esses dados para ajudar a alavancar as vendas no mercado imobiliário são objetivos da Ative, que possui um conjunto de serviços voltados para facilitar a entrada e a presença de pequenas e médias empresas no mundo digital.

Para o consultor imobiliário João Ricardo Alves Campos, proprietário da Kacá Imóveis, com os serviços da Ative é possível agregar mais organização e trabalhar para ter resultados diferentes e positivos.

“Você tem que gerenciar as informações dos clientes para viabilizar a realização dos sonhos das pessoas. Antes, levávamos o comprador em duas, três visitas de imóveis, para só aí conseguir ter um norte do que ele queria. Agora, de posse desses dados com essas ferramentas, em dez minutos a gente encontra o imóvel perfeito”, afirma Kacá.

Assista o depoimento do Kacá, que já utiliza as ferramentas Ative:

ATIVE - Kacá Imóveis por comercialmultimidia

As prefeituras de Vitória e Serra anunciaram que farão as suas reformas na Previdência dos servidores. Diante do anúncio do presidente Michel Temer (PMDB) de que a reforma tocada em âmbito federal excluirá servidores de Estados e municípios, os prefeitos das duas cidades mais ricas do Espírito Santo já disseram que promoverão mudanças em breve.

Na Capital, o montante aportado pela prefeitura para tapar o rombo previdenciário cresce num ritmo assustador. Saiu de R$ 32,85 milhões, em 2012, e baterá em R$ 120 milhões ao final de 2017. Uma expansão de 265% em apenas seis anos. Em Vitória, são 4,6 mil aposentados bancados pelo Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores de Vitória (IPAMV). Só para efeito de comparação, em 2015 a prefeitura investiu R$ 73,5 milhões.

“Diante da decisão presidencial, já começamos ontem (quarta-feira) uma avaliação do que precisa ser feito. Vitória não é diferente do restante do país, o modelo que existe hoje não fica mais de pé. Estávamos levando em consideração esperar a decisão do Congresso e depois adaptar para nossa realidade, mas já estamos com um estudo em curso para saber o que precisa ser feito”, assinalou o prefeito Luciano Rezende (PPS).

Ele não disse quando encaminhará o projeto à Câmara e nem detalhou o que será enviado.

Na Serra, o prefeito Audifax Barcelos disse que é preciso pensar a cidade nos próximos 30 e 40 anos, e que a reforma previdenciária é fundamental. “Vamos fazer uma reforma com transparência, respeitando os direitos adquiridos dos servidores. Vamos chamar a sociedade, os servidores, os técnicos da prefeitura, os técnicos da Previdência e fazer uma proposta, com diálogo, transparência e respeito. O diagnóstico está claro: algo precisa ser feito”.

No município serrano, são pouco mais de 3.500 aposentados e pensionistas. Em 2016, os gastos chegaram a R$ 92,2 milhões. Segundo a prefeitura, o valor é bancado integralmente pelo Instituto de Previdência da Serra, ou seja, não há rombo.

Os municípios de Vila Velha e Cariacica só vão avaliar a situação após definição da reforma e as novas regras do sistema previdenciário.

Espírito Santo

O governo do Espírito Santo também sinalizou que vai encaminhar à Assembleia Legislativa, assim que as mudanças constitucionais forem aprovadas no Congresso Nacional, um projeto que contemple o estabelecimento de uma idade mínima de aposentadoria; uma regra de transição para quem está próximo de se aposentar; e a garantia de que os servidores que já poderiam ter se aposentado – mas que continuam atuando no Executivo – tenham seus direitos adquiridos assegurados.

De acordo com o secretário estadual de Planejamento, Regis Mattos, no que tange à idade mínima, há uma proposta para que fique em 65 anos, mas isso é algo que poderá ser “aprimorado para a realidade do Estado”.

Caso não haja reforma no Estado, a previsão é de que em 2020 os gastos com o Fundo Previdenciário aumentem cinco pontos percentuais, suprimindo a renda da arrecadação dos royalties, que são utilizados no aporte para bancar as aposentadorias.

De acordo com dados da Secretaria de Planejamento, em seis anos, entre 2010 e 2016, o déficit da Previdência cresceu 130%, passando de R$ 704 milhões para R$ 1,570 bilhão. A expectativa é de que o rombo continue avançando.

Ontem, o presidente Michel Temer disse estar convencido de que os deputados sabem que, em relação à Previdência, haverá muitos problemas se nada for feito.

Para o presidente, o sucesso desta reforma não depende de Estados e municípios estarem incluídos na lei. A reforma da Previdência é que é importante e, por isso, ele acredita que será aprovada.

Nas cidades

Vitória

Em Vitória, são 4,6 mil aposentados bancados pelo IPAMV. O rombo previdenciário baterá em R$ 120 milhões ao final de 2017.

Serra

São pouco mais de 3.500 aposentados e pensionistas. Em 2016, os gastos chegaram a R$ 92,2 milhões. Segundo a prefeitura, não há rombo.

Cariacica

Atualmente, o município possui 1.072 aposentados. O total de benefícios previdenciários pagos em 2016 foi de R$ 37 milhões.

Vila Velha

São aproximadamente 2 mil aposentados e pensionistas. O valor gasto chega a R$ 60 milhões por ano.